DIFERENÇA ENTRE MTB'S e SPEEDEIROS

Outro dia eu estava na BR 277 de MTB para meu pedal quando passou por mim um sujeito numa speed a uns 45km/h rápido e silencioso, me ultrapassou no acostamento indo sei lá onde. Depois de uns 5 Km quem eu vejo com a bike deitada no mato, roda traseira nas mãos? O cara da speed kkkkkk.

Me lembrei da história da lebre e da tartaruga, felizmente pneus de MTB não furam com tanta facilidade kkkkkk.

Cumprimentei com um aceno de cabeça, afinal de contas carrego kit remendo e minha câmara reserva não iria servir para ele. 

Reparei uma coisa, não sei se é só comigo: Por que speedeiros são tão carrancudos e metidos?

Como speedeiro sempre estamos mapeando a estrada pra não levar uma vaca (tombo) ou cair num buraco e fraturar a bike, por isso não olhamos para os lados... Eu olho 🤪

Eu quando estou de Speed cumprimento o pessoal na boa, uns acham até estranho kkkkkk, o pessoal deve pensar... Esse não é daqui 🤔, quando eu cruzo com mountain bikers na estrada sempre nos cumprimentamos, mesmo cada um em sua pista, lembrando que a BR 277 é pista dupla. 

Speedeiros nem olham para os lados, raras vezes sou cumprimentado por um e isso que sou speedeiro tbm.

Outra coisa é o look dos cara, sempre tão arrumadinhos, perfumados, creminho pelo corpo, e a bike brilhando.

Uma coisa que reparei é... Eu carrego na bolsa de selim (canivete, jogo de chaves, câmara, espátulas, bomba, bolacha, suco, bala goma, sal, mostarda, catchup) parece que vou para um picnic. Em geral todos nós de MTB fazemos isso kkkkk.

Então, eu reparei que speedeiros não colocam nada na bike, mas enchem os bolsos traseiros da camisa de quinquilharias, até bomba de encher pneu!

Talvez eu tenha matado aulas de física mas será que o peso do conjunto (bike + ciclista) muda se a bomba estiver na bolsa de selim ao invés de no bolso da camisa?

Resultado, ficam aquelas camisas cheias de tralhas, camara, bomba, malto, celular, etc e etc.

Um dia eu consegui entender o motivo dos speedeiros levarem toda a tralha de um pedal nos bolsos da camisa ao invés de colocar na bolsa de selim (que acho que abominam) ou no quadro.

Estavam reunidos em um bando diversos speedeiros e cada hora um levantava a bike alheia para calcular o peso! Estava explicado o porque de não colocarem nada na bike!

O grande lance das speeds é que elas vão mais rápido do que as MTB mas eu com minha MTB vou em lugares onde elas não vão. Se estou no meio de um pedal e vejo uma estrada de terra esburacada ou mesmo cheia de lama posso me aventurar a desbravar novos caminhos tranquilamente, ao contrario do meu colega speedeiro.

Enfim, pode ser só comigo, mas reparei que os mountain bikers são mais solidários uns com os outros, talvez os speedeiros sejam assim entre eles. 

VIRE A PÁGINA E SIGA EM FRENTE.

Virar a página é um ato de coragem silenciosa. É reconhecer que o capítulo vivido, com suas dores e alegrias, já cumpriu seu papel. Seguir em frente não é esquecer, mas transformar o que foi em aprendizado. É abrir espaço para novos começos, novos encontros, novas possibilidades. A vida não espera — ela convida. E quando aceitamos esse convite, descobrimos que há sempre mais por viver do que por lamentar.

PEDALANDO COM PROPÓSITO, ONTEM FOI TRANSFORMADOR.

Ontem saí para pedalar sem grandes pretensões, mas voltei com o coração cheio e a mente renovada. Cada quilômetro percorrido foi um lembrete de que o movimento é vida. O vento no rosto, o som dos pneus na estrada e a paisagem mudando a cada curva me fizeram sentir presente, inteiro.

Não importa se você é iniciante ou já pedala há anos — o importante é começar. O pedal de ontem me mostrou que não precisamos de grandes metas para viver grandes momentos. Às vezes, tudo o que precisamos é sair de casa, respirar fundo e deixar a bicicleta nos levar.

Se você está esperando o momento perfeito para começar, saiba que ele é agora. Vista o capacete, ajuste o selim calibre os pneus, passe aquela cera na corrente e vá. A estrada está te esperando — e ela tem muito a te ensinar

#ciclista é colecionador de paisagens 😎

NOITE QUE GIRA, ALMA QUE FLUI

Na calmaria da noite, quando o céu se veste de estrelas e a brisa fresca sopra suavemente sobre as águas, o Parque Náutico de São José dos Pinhais se transforma em um cenário mágico para os amantes do ciclismo. O pedal noturno por ali é mais do que uma atividade física — é uma experiência sensorial, amo pedalar ali.

As luzes dos postes refletem no lago, criando trilhas douradas que guiam os ciclistas por caminhos tranquilos e arborizados. O som das rodas deslizando pelo asfalto se mistura ao canto dos grilos e ao murmúrio das folhas, compondo uma trilha sonora natural que embala cada pedalada.

#ciclista é colecionador de paisagens 😎 

PEDAL COM ELAS NO CAMINHO DO VINHO SJP

Em uma manhã ensolarada e cheia de boas vibrações, partimos para mais uma aventura sobre duas rodas: o tão esperado pedal em turma pelo encantador Caminho do Vinho, em São José dos Pinhais. A companhia? Impecável. Dani, Rosângela e Marselha — três mulheres incríveis que transformam qualquer trajeto em uma celebração da amizade, da natureza e da liberdade.

O percurso, cercado por parreirais, propriedades rurais e aromas de terra molhada, foi pano de fundo para risadas, conversas sinceras e aquele sentimento de leveza que só um bom pedal entre amigas pode proporcionar. Cada parada era uma oportunidade para fotos, abraços e, claro, uma pausa estratégica para saborear aquele descanso.

Entre subidas desafiadoras e descidas cheias de adrenalina, o que realmente fez esse passeio memorável foi a conexão entre nós. Dani com sua energia contagiante, Rosângela sempre pronta com uma palavra de incentivo, e Marselha, que trouxe aquele toque de serenidade e sabedoria ao grupo.

Finalizamos o trajeto com o coração leve e a certeza de que pedalar é muito mais do que exercício — é uma forma de celebrar a vida, cultivar amizades e se reconectar com o que realmente importa.

Que venham os próximos quilômetros, sempre juntas, sempre em movimento. 💜🚴‍♀️✨

#ciclista é colecionador de paisagens 😎 

PEDAL SOLO PARQUE NÁUTICO SJP

Hoje foi dia de me reconectar comigo mesmo. Acordei cedo, coloquei o capacete, enchi a garrafinha e parti rumo ao Parque Náutico de São José dos Pinhais. O céu estava limpo, com nuvens tímidas flutuando sobre o horizonte, e o ar da manhã trazia aquele frescor que só quem pedala sabe valorizar.

Assim que cheguei, fui recebido pelo som suave da água e pelo canto dos pássaros. O parque, com sua ciclovia bem cuidada e paisagens que misturam natureza e tranquilidade, parecia me convidar a desacelerar — mesmo sobre duas rodas.

Cada pedalada era um mergulho no presente. Passei por famílias fazendo piquenique, corredores concentrados e pescadores pacientes à beira do lago. Mas ali, sozinho na bike, eu era só eu e o caminho. O vento no rosto, o sol filtrado pelas árvores e o ritmo constante da bicicleta criavam uma harmonia perfeita.

Fiz uma pausa perto do espelho d’água. Sentei, respirei fundo e deixei o silêncio falar. É curioso como, mesmo sozinho, a gente se sente completo em momentos assim. O Parque Náutico não é só um lugar para pedalar — é um refúgio para quem busca paz, movimento e conexão.

Voltei para casa com o corpo cansado, mas a mente leve. E já pensando no próximo pedal.

#ciclista é colecionador de paisagens 😎 

REFLEXÃO ESTRADA DE CHAO E PLANTAÇÃO

Na solidão do pedal, entre plantações e poeira,  

descubro que o caminho não é só geografia —  

é espelho da alma, estrada interna que se revela  

a cada curva, a cada silêncio que o campo oferece.

O barulho do mundo se dissolve na terra batida,  

e o tempo, antes tirano, vira companheiro gentil.  

Ali, onde o horizonte não tem pressa,  

sou menos destino e mais presença.

Pedalar sozinho é escutar o que a vida sussurra  

quando não há distrações, nem vozes, nem ruídos.  

É entender que o chão sob as rodas  

também é chão dentro de mim.

Sozinho na estrada de chão,  

o mundo desacelera.  

Cada pedalada é um pensamento,  

cada grão de poeira, uma memória.

As plantações se estendem como páginas,  

escrevendo histórias que o vento lê.  

O tempo não corre — ele caminha comigo,  

no compasso da solitude que escolhi.

Ali, entre o verde e o barro,  

descubro que o silêncio não é vazio:  

é espaço para escutar o que há dentro,  

é liberdade sem destino,  

é paz que não precisa de palavras.

#ciclista é colecionador de paisagens 😎 

O SOPRO DA LIBERDADE NA SERRA DO MAR.

Descer a Serra do Mar de bicicleta, sozinho, é como mergulhar num poema escrito pelo vento. A cada pedalada, a mata atlântica se abre em reverência, revelando sua paleta de verdes, seus aromas úmidos e o canto distante de pássaros que parecem acompanhar o ritmo do coração.

O asfalto serpenteia entre montanhas como um rio de possibilidades. A brisa toca o rosto com dedos suaves, e o sol, filtrado pelas copas altas, desenha sombras que dançam sobre o caminho. É uma sinfonia silenciosa — onde o único maestro é você, guiado pela intuição e pela vontade de ir além.

No pedal solo, não há distrações. Há presença. Há escuta. Há o diálogo íntimo entre corpo e paisagem, entre mente e silêncio. Cada curva é uma metáfora de vida, cada descida uma entrega ao desconhecido, cada subida uma conversa com a própria força.

E quando a serra se abre lá embaixo, revelando o horizonte em tons de azul e dourado, você entende: não é apenas uma trilha. É um rito. Uma travessia. Uma celebração da liberdade que mora em duas rodas e num coração que pulsa por aventura.

Aquela parada pro cafezinho embaixo do viaduto

#ciclista é colecionador de paisagens 😎

PEDAL SOLO LIBERDADE EM CADA CURVA.

Nada se compara à sensação de descer a Serra do Mar em um pedal solo. É só você, sua bike e a imensidão verde que se estende até onde os olhos alcançam. O vento no rosto, o som dos pneus deslizando no asfalto e o cheiro da mata atlântica criam uma sinfonia perfeita de liberdade.

Cada curva é um convite à contemplação, cada descida uma dose de adrenalina. Pedalar sozinho por esse cenário é mais do que exercício — é meditação em movimento. Você se conecta com a natureza, com seus pensamentos e com a força que te impulsiona a seguir em frente.

É nesse silêncio que mora a paz. E é nessa estrada que mora a aventura.

#ciclista é colecionador de paisagens 

PEDAL DE HERDEIROS

Ontem terça feira 16/09/25 convidei uns amigos DANIEL e ERALDO pra dá um girinho na quarta feira de manhã 17/09/25 pela cidade q chamamos de "Pedal Interparques".

Se encontramos no ponto de partida e fomos meio q dando risada pensando assim... "Em plana quarta feira a gente se divertindo enquanto muita gente tá trabalhando kkkkk, se sentimos herdeiros "herança de família " 💰💰💰 SQN.

Vimos q o pessoal ficava olhando p gente, provavelmente dizendo ou pensando " esses vagabundos não trabalham não"... Trabalhamos sim porém em home Office alguns e outros de férias kkkkk.

Mas resumindo, o pedal foi só risada, contos de família e trabalho, voltamos p nossos lares e já combinando outros pedais. Abraço 🤗 

#ciclista é colecionador de paisagens