O asfalto serpenteia entre montanhas como um rio de possibilidades. A brisa toca o rosto com dedos suaves, e o sol, filtrado pelas copas altas, desenha sombras que dançam sobre o caminho. É uma sinfonia silenciosa — onde o único maestro é você, guiado pela intuição e pela vontade de ir além.
No pedal solo, não há distrações. Há presença. Há escuta. Há o diálogo íntimo entre corpo e paisagem, entre mente e silêncio. Cada curva é uma metáfora de vida, cada descida uma entrega ao desconhecido, cada subida uma conversa com a própria força.
E quando a serra se abre lá embaixo, revelando o horizonte em tons de azul e dourado, você entende: não é apenas uma trilha. É um rito. Uma travessia. Uma celebração da liberdade que mora em duas rodas e num coração que pulsa por aventura.
Aquela parada pro cafezinho embaixo do viaduto
#ciclista é colecionador de paisagens 😎
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